Inspire-se!

Explorando as Potencialidades da conexão entre sentir e escrever

Escrever abre portas para novas ideias. Aqui, convidamos você a descobrir seu lado criativo e dar vida aos seus pensamentos através da escrita.

O que vi (vejo) da vida

Vejo com os olhos da emoção e alguém disse que um coração emocionado precisa de uma mente equilibrada. Então, busco esse tal equilíbrio (utópico?) do coração emocionado no cabresto da razão equilibrada. Vejo da vida uma razão emocionada (menos utópica). Afinal, o que é a vida senão um eterno rogai por nós nossa senhora da bicicletinha?!

Vi, até aqui, da vida, através dessa razão emocionada, que sentir é para os corajosos; porque o mundo, muitas vezes, é dos espertos e estes conseguem dissimular seus sentimentos ou sentem com os olhos apenas da razão, do resultado, do lucro, do ter.

Vi da vida uma infância meiga e despretensiosa, uma ingenuidade que preservava a felicidade; lá o mundo nao era dos espertos, era dos inocentes e ingênuos.

Acreditei no amor, mas para além dele. Acredito no valor do amor enquanto ele dure, mesmo que nao dure para sempre. Sim, tem que ser eterno enquanto dure. Não, não o amor, mas suas bases, a parceria, a consideração; a capacidade de abrir mão da vida até ali e dar um salto sem rede na vida que será, mesmo que enquanto dure; se muito fizeres no enquanto dure, talvez, tenhas eternamente.

Eu vejo da vida o Amor e suas facetas, e não, nenhum é Eterno. Talvez, o de Deus!
Vi da vida que ela é boa, mas nem sempre é; Busquei explicações e vi da vida, numa porta aberta pela ciência (enquanto dure) que a exigência moderna da vida de boa, de Oba Oba não combina conosco (os de coração emocionado). Tem Oba, Oba, mas tem vixe atrás de eita!

Vi da vida que as aparências enganam. A minha própria (de longe coração de pedra, por dentro um olhar fere).

Mas não se engane, cara leitora, vi da vida que quando Alice acorda do Paraíso, a razão toma as rédeas e deixa óbvio que um coração emocionado carrega uma razão sólida; não se confunda: a emoção nem sempre está apartada da razão!

Vi da vida, Deus, que se mostrou em sua forma mais simples e sutil: nos livramentos diários, nas bênçãos concedidas, ao me conceder uma singularidade que causa estranheza e dúvida e por isso mesmo esse roteirista supremo me permitiu ver a vida sem me encaixar ou me encaixando com uma meia dúzia de nós, me concedendo sabores que só eu vejo da Vida. Ser eu até tem seus privilégios.

Vejo a Vida dentro do espectro e muito além dele. Vi assim até hoje, que eu veja assim amanhã apenas se for para o alcance do meu propósito e da minha evolução nesta passagem. Vi, vejo e verei sob súplicas de sabedoria, perdão e bênçãos ao Senhor, Inteligência Suprema do que já houve, há e haverá!