Ser mãe, no sentido de atender às necessidades vitais de amor e cuidado de uma criança, (seja por laços sanguíneos ou por ato de vontade e amor) é viver e sentir os paradoxos da existência desse binômio mãe-filho(a). A parte vira todo e supera a totalidade que existira. Ama-se o filho, mas nem todo o maternar. Pode ser um ato egoísta, mas é o maior ato de altruísmo e doação.
Abre-se mão de escolhas por uma só escolha: prover amor, cuidado, vida, tempo, este, ressignificado como em nenhuma outra experiência. Ser mãe é o paradoxo mais clichê que existe, visto que padecer no paraíso é ver a vida ganhar e perder sentido algumas dezenas de vezes ao dia.
A vida de antes são as águas que não movem moinho, mas a águas de agora movem montanhas e traz um sentido e propósito para quem decide viver a nobreza da maternidade, quando exercida com amor, altruísmo e responsabilidade. Ser mãe é amar nossa parte mais que se ama o todo. Gerar e/ou cuidar e prover a vida de um filho é benção, missão e evolução humana na terra.
Filho, eu te amo!