Propósito pode ser entendido como a intenção em fazer algo, podem ser entendidas como ideias correlatas, em que pese o propósito tender para a motivação e a intenção para o planejamento da ação.

Vocação são os talentos, as ferramentas utilizadas para a realização desse propósito, seja ele divino ou humano.

A vocação (assim  chamado numa visão espiritualista) ou o talento (numa visão mais racionalista) está para a essência do indivíduo – sua “natureza” – assim como o propósito está para sua intenção e posterior ação rumo a um objetivo, seja oruindo de inspiração divina  ou de um objetivo racional almejado.

Disto pode-se depreender, numa visão metafísica – aquela que extrapola a percepção de  mundo  palpável, sensível, concreto –  que quando a vocação se alinha a um propósito, a alma repousa na razão e sossega. 

 

 

Do contrário, persegue-se um propósito que não encontra sentido ou não expressa o sentimento de satisfação, mesmo que desse propósito (que uniu dedicação e ação) venha o sucesso. O propósito apartado da vocação ou talento carrega o fardo da razão que desassossega o coração!

 

 

Esse pensamento traz uma conexão com a ideia da busca da verdade e sabedoria trazida nos ensinamentos de Platão em O mito da Caverna – Edição comentada por Clóvis de Barros Filho.